Tudo mas tudo que saia de ti não o
imponhas a ninguém, quanto muito podes
abrir teu coração e falar de tuas ideias
e ideais, que aqui não cabe vaidade.
Quem julga de si e dos outros tudo saber
falseia como quem fala; uma pessoa sem amor,
tentando dessa forma indecorosa chamar à
atenção dos que são de fácil liberdade.
Aqui requerer-se um chamado de atenção,
isoladamente mas convicto; a quem de boa
índole se cercou de indivíduos, no julgar
bem para a sua vida, entre risos e bebida.
É certo e sabido a cada um sua escolha. Mas
não podemos, enquanto pessoas ilustres, ver
o bom carácter metido a ridículo, como um
fantoche a quem assistíssemos suas tropelias.
Uma caixa de frutos podres não faz um fruto
bom, por isso cabe-nos assistir a quem de nós
precisa; e é aí que vamos buscar todo o
ensinamento que nos faz maiores que o homem.
Jorge Humberto
06/10/09