Não há como entender,
Não há como perdoar,
Aqueles que ao fingirem perceber,
Não fazem mais que magoar.
Mostram quem não são
Criando horríveis mascaras,
Nascidas da pura imaginação
Para iludir quem eles encaram.
Ao negarem quem outrora foram,
Vivem protegidos na falsidade
Das mentiras que construíram,
Na ausência de uma verdade.
Ninguém está a salvo
Destes contadores de histórias,
Que serão para sempre alvo
Das suas persistentes memórias.