O quente sertão agreste do Nordeste se prepara em pompas para celebrar a festa de São Francisco de Assis.
Nas estradas seguem-se as peregrinações, romeiros levam na fé a renovação lúdica dos laços e esperanças, no coração à idéia de pureza, paz, oração, penitencia e penitencia.
Para alguns outros, no humano corpo, levam a carência do ser. O desejo em amalgamar virtude e prazer. Estão cientes que beirando as santificadas Brasílicas se encontram as generosas ofertas ao deleite, verdadeiros banquetes de bebidas, comidas e sexo.As profissionais do sexo estão nas peregrinações, mesmo que marginalizadas pelos fieis.E os romeiros buscam as prostitutas na calada da romaria, no momento lascivo sagrado, na clara profanação. Depois confessam seus pseudo erros, suas culpas.
O inusitado é que a romaria passa a idéia de pureza, de sagrado, e a prostituição apesar do caráter libidinoso é fenômeno natural.
E festa é sinônimo de socialização, é arte de convivência, é quando o profano abraça o sagrado.
O grande poeta, a impedir a lapidação de uma adúltera disse:
“Quem nunca pecou, que atire a primeira pedra”!
Lufague.
Das palavras, as mais simples. Das simples, a menor.” Winston Churchill