profanei o epistemológico soro
com somático elixir do colérico
violei a cloaca terráquea
e
analisei o felpudo à pélvica
com calabres satanases
adejei frontes ocultas
com implosivos lúdicos lúgubres
pari páramos vermelhos
e
os picos que repicavam
eram ignívomas placagens
aos deicídios assassinados
expelidos na furna
serpenteei aos danados liquefeitos
em deserções de sanguíneas cinzas
sorvi o sémen combusto
e
esgarrei os venerabundos
com gládios escudados esventrei
hibernais nutritivos escorridos
em abolado de efígies prostradas
auspiciei o palato genital
em lingual polimento
e o sanguíneo que desaguava
nas fozes dos fontanários
© Bruno Miguel Resende