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Sem licença e sem perdão

 
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Sabe, Yara

Eu adoro quando leio o que
escreves com o desejo no coração

Em qualquer língua. E mesmo que
sejam breves os momentos que
tenho para ti, toma-me a emoção

O tamanho do poema pouco importa
Também não, se é alegre ou verdadeiro
Recado ou canção. Fado triste, ou fado bom

Eu sei que não tem pé nem cabeça a
nossa paixão. Mas eternamente vou rir
ou chorar com a carícias que saem da
tua pena, com o encanto em tuas mãos

E se algum dia me esqueceres, se algum
dia preciso for, me pinto de vermelho para
continuar assim contigo. Se fugires, te pego
de surpresa e, esquece o amigo...

Que o diabo do teu desejo vai te pegar
novamente sem pejo. Vai entrar sem
pedir licença, e sair sem pedir perdão


Rudá

 
Autor
José-Rudá
 
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