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O AMOR TINHA TANTA PRESSA

 
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Estamos no Outono mas o Sol continua a brilhar
Sentei-me à sombra de uma árvore, no meu jardim
Descansava um pouco e encontrei-me a pensar
Ao meu passado, ao que fiz e não fiz de bom ou ruim.

Pensei ao que não fiz, mas que poderia ter feito.
Senti a saudade da minha juventude, da minha escola
Fiquei triste, sem um sorriso mas com a dor no peito
Ah... se eu soubesse, teria tirado outros coelhos da cartola.

Depois, reflecti ao tempo em que passei a ser adulto
E então os sorrisos voltaram felizes ao meu rosto
Pensei ao meu primeiro amor, fraco, não o oculto
Mas os primeiros beijos foram trocados com gosto.

As caricias seguiam a esses beijos e tenho saudades
Saudades das palavras de amor, cheias de promessas
No fim era a juventude, tudo não passou de leviandades
Pois que o tempo corria e o amor tinha tanta pressa

Os anos avançaram e com eles também a ponderação
Palavras doces ao telefone, encontros nada como antes
E os olhares trocados entre nós tocavam o coração
E em noites de primavera o amor era estonteante.

A. da fonseca




SOU COMO SOU E NÃO COMO OS OUTROS QUEIRAM QUE EU SEJA

Sociedade Portuguesa de Autores a Lisboa
AUTOR Nº 16430
http://sacavempoesia.blogspot.com em português
http://monplaisiramoi.eklablog.com. contos para as crianças de 3 à 103 ans
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Autor
Alberto da fonseca
 
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