Afogado
Em mágoa e Solidão
Em dor
Em ódio e perdição
Perdido como uma pena caída de um anjo
Destruído
Quebrado
Saber que não voltarás
A eterna bruma, o nevoeiro
E vejo a barca a voltar
Vazia
E cairão montanhas
E tremerão vales, secarão oceanos
E o clamor da minha dor
E os gritos do coração quebrado
Talvez façam o tempo voltar atrás
Talvez te soltem da morte
Vento
A maré está violenta
Um redemoinho de areia, as pedras violentas
São faces de tempos antigos
Aguentam as barcas
E despedaçam-nas
Desculpa-me
Mas vou ter de te abandonar