Não me rasguem o pensamento
Como tecido frágil
Como qualquer outra coisa
Que se rasga pelas costuras
E sangra o que não se ouve
Soltem-me a chuva
De esquinas disfarçadas
Onde o tudo é o nada
Por mais que o nada
Seja o essencial
Deixem-me dormir
No descanso do guerreiro...
Manuela Fonseca