Meus dias já são noites
Minhas noites são infindas
Em alguma volta do caminho
Desencontrei-me.
Naufraguei.
Sinto as ondas duras
Batendo-me à porta
Da consciência.
Vivo constantemente
Caindo neste abismo
Que se estende
Entre paredes e multidões
Executo sem pensar
Já que assim fui moldado
Por aqueles que não sabem,
Apenas querem.
Querem o controle
De uma ilusão
Sem limites
Sem barreiras
Sem coração.
Bem vindos amigos
Ao grande século
Que por nós se perde
Ao encontro de nossos olhares...
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