Eu gostava que fosses
A maçã mais doce
Que eu pudesse trincar
Já que és a mulher mais bela
E tu és bem aquela
Com quero quero casar.
Tu és o meu fruto proibido
Desejado e apetecido
Por quem sofre meu coração
Que no seu batimento
Dá vida ao sentimento
Alimentando a paixão.
Tu és a árvore
Que produzirá o fruto
Deste nosso amor.
Os nossos rebentos
Livres como o vento
Belos, qual flor.
Terão o perfume
Que ainda mais nos une
Com todo o esplendor
Como o do firmamento
Será sempre Primavera
Para o amor que espera
Ser um amor colorido
O outono não vem à porta
Não haverá folha morta
Nem tão pouco dolorido.
Como o Sol beija a Lua
Quando os vemos da nossa rua
Nos beijamos ao Luar
As noites não têm horas
Os dias se vão embora
E nem os vemos passar
A. da fonseca