Que seria o teu tempo sem o meu verbo?

ler em cascata, atropelando as letras, buscando o entendimento, queimar em labaredas de emoçao e de esperança. É assim ,ler teus escritos.
Bjs.

Desculpe Poetisa o atrevimento
de retribuir com um soneto que já está feito há algum tempo e que o seu poema trouxe à minha lembrança.
Antes apenas a certeza de que a sua poesia é, sem favor, das mais ricas que encontro neste espaço.

Tu és como um verso que não rima,
mas teimo em enfiá-lo num poema
que tem a minha vida como tema.
(Quem sabe noutra linha mais acima…)

Um verbo só no modo de infinito,
difícil conjugá-lo de outra forma,
o tempo junto a ti fica sem norma,
vapor que se esfuma, é esquisito.

Há versos que não rimam, todavia
não deixam de vibrar em poesia,
são música, harpejos, pelo ar.

O verbo, sem abrir, mesmo quieto
transmite, só por si, o meu afecto,
no tempo deste verso acabar.

Genial!

Ou seja, enquadrado na escrita que amavelmente nos cedes e em que momentos de cristal, absorvemos como se fosse um alimento nutritivo e indispensável para nos mantermos com esperança nesta vida!

Amei, parabéns!

Beijo

Que seria o teu tempo sem o meu verbo, amado,
sem os poemas que te escrevo,
e onde em labaredas de esperança
te embalo e me emolo?

Este final assustou-me, Mel..

Escreves muito bem!

Bjs

Sinceramente, gostava de fazer uma viagem dentro da tua cabeça enquanto escreves um texto. Gostava de desvendar o segredo desta tua maneira de escrever toda rica e cheia de imagens. Gostava de olhar para o teu labirinto de frases e sentidos para o admirar antes de chegar ao papel. A tua escrita é, absolutamente, ímpar!

Valdevinoxis

Querida Mel,
a tua escrita é sempre tomada de uma doçura incomparavelmente inigualável.
Um dia destes vou pedir para ter aulas particulares e (re)aprender a escrever!
Amei cada palavra, cada linha! Simplesmente intemporal!
Jinhos, Tytta