MINH’ALMA
Minha alma se perdeu de si mesma
No exato momento que eu te perdi
De que vale voar livre se não tem direção?
E vaga... vaga triste e solitária...
À tua procura, à tua espera
Então, tudo perdeu o sentido e se fez confuso
A magia acabou apagando o brilho das estrelas
E minha alma chora na total escuridão
As lágrimas que descem livremente...
São como tempestade que devasta
E encharcam a minha alma que se afoga
Triste e acuada num cantinho solitário
Fica ali, alma doente, fica bem quieta ali
Até que consigas voar novamente
Restabelecida da maldita desgraça...
Maria Antonieta Lima
Maria Antonieta Lima