Nada no bolso
vazio como a minha mão,
aperto o vazio quanto posso
que treta de vida, apenas ambição.
Ando correndo devagar
na rua mais suja
que me surge ao andar
vem na ideia que talvez eu fuja.
Continuo remexendo o bolso roto
na busca infeliz de algo
vejo-me caído sem pensar, morto
em mais um tentar vago.