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Sim Existias - Poema dedicado à Expo 98

 
Tags:  alegria  
 
SIM EXISTIAS

Eras um outro mundo,
mesmo dentro de Lisboa.
Bateste-me lá no fundo,
como me bateu Pessoa.


Tu eras, mas não existias
tamanha era a tua alma
que parecia que mentias...


Os seres galvagam, galvavam...
era tudo uma confusão.
Por fim choravam, choravam...
porque nos furaste o coração.


Embora tivesses partido,
continuas dentro de mim.
Meu coração continua ferido,
é doença que não tem fim.

1998
Clarisse Silva
 
Autor
Clarisse
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