Poemas : 

Eternamente na Fobia

 
Fobia de sonhos,
fobia de quereres...
vivo e revivo,
e a minha cabeça não para de rolar...
sentimentos e quereres.
o que vai ceder primeiro...
o corpo ou a alma...
A alma não se corrompe...
e o corpo anseia descanso.
Mas a mente pensa e repensa
e ela diz...
"levanta-te e conquista,
a vida é demasiada bela para parares"
o corpo deseja a pausa de um momento,
e eu na dor do sentir...
não o ouço e corro...
pois é no próximo sonho que me vou sentir...
-COMPLETO-
Mas ao chegar a ele,
o saber a tão pouco e o querer muito mais,
num arrepiante desgaste físico e emocional,
e uma alma que não descansa,
e este cérebro que não pára...
logo criam novos lemas e novas manias,
logo destinam novos sonhos para o fim da desarmonia,
e eu ...
aceito os sonhos... são eles os meus dogmas...
Será que não aprendo...
e não paro de correr?!
Não. Me renego a parar...
afinal é na dor que me recrio,
é na imensidão que me sinto intenso,
e no sonho a alcançar que respiro.
Sinto o ar a entrar e a sair do meu corpo,
faz ele musica...
faz ele a minha melodia,
aquela que canta a minha desarmonia...
mas será que neste disco riscado de sentimentos,
haverá uma faixa seguinte,
com uma música diferente?
Digam-me vocês,
que me ouvem a cantar desnorteado,
a rodopiar sobre mim.
Como um peão que não roda sobre um centro,
e uma vida que se desdobra em Puzzles,
peças de milhares de vidas...
que nada mais servem...
do que para mais uma vez...
nos baralharem os quereres e os seres...
Eternamente.


Alexander the Poet

 
Autor
Domitor
Autor
 
Texto
Data
Leituras
698
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.