Da boca tua que roça na minha boca!
Do gosto do bom gosto que nelas carregamos
Há de escorrer de nós meles insanos
Se o amor é mesmo uma face louca!
Se quando nos despimos - a lua nos atravessa
Com seu lírico brilho de mãe luxuriosa
A entrega dos corpos que de tão suados
Vertem sombras vermelhas como luares márticos
Nos seios meus, dois botões de rosas
Não sei mais criar neologismos para explicar
O que sinto quando me amas - é tão divino!
O meu sangue ferve de rumores femininos
Que faço do meu sorriso nessa hora poesia que te divaga!
Ledalge
"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende." (Guimarães Rosa)