Poemas -> Tristeza : 

Ecos das imagens

 
Uma melancolia que nasce do nada,
em paixões que se enliam,
no pulsar das nossa veias...
Um coração que dispara,
para, e dorme...
dormente do sentir,
aguardando pressentir
o passar das sombras,
elas que nos fazem chorar,
amar,
voar...
querer parar.
Que a cruz nos seja depositada
numa campa desterrada...
mas os nossos dias,
que não sabem nos escutar...
rimam sem parar,
em palavras desordenadas,
sons que não se ligam...
risos ocos ao longe...
agitados véus negros cá dentro
e ao fim do dia...
num rezar antes de adormecer,
pedimos aos anjos, santos e irmãos...
que no dia a seguir,
o sonho não seja tão oco,
nem a realidade tão crua e fria,
e que no dia a dia...
pelo menos a melancolia tenha um porquê,
ou os sonhos tenham cheiros, sons, magia,
e o enlear das teias dos sentidos,
seja mais de vida...
e menos de gemidos...
que se divertem a nos atormentar a alma...


Alexander the Poet

 
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Domitor
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