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CONVERSA FRANCA COM ANNA

 
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Anna, ótima tarde. Como és gentil... Sempre procurando ler o que postamos e ainda mais, comentando. Em verdade, estamos sempre aprendendo uns com os outros.
A vida tem me ensinado que o ser humano é uma fonte inesgotável de surpresas. E se nos desarmarmos, veremos coisas belíssimas em quem menos esperamos...
Tenho aprendido um pouco com todos e até mesmo com quem me critica, mesmo que, da forma menos educada... Quando comecei a escrever na Net, sem nenhuma experiência, com técnicas, e muitas outras coisas – estou a aprender –, tendo unicamente o fluir, que nos concede Deus, surgiram comentários, que se eu não fosse uma pessoa determinada e com visão unicamente Naquele que nunca nos reprova, eu teria parado... Porém, desde a minha infância, que, tenho passado pelo Seminário de Deus e aprendido com amargas experiências, a não me tornar uma com elas, porém, principalmente a me vingar da vida, as tornando doces.
Não costumo me intimidar diante de desaprovações humanas. Todos nós temos valores inestimáveis, somos capazes de surpreendermos a muitos. E tudo isso, não é mérito nosso, porém, vem de Deus! A única força e equilíbrio do homem – mesmo que este diga que não –, certa vez, um leitor que não autenticou sua visita na minha página no “Recanto das Letras” – ato covarde –, me deixou um comentário, que dizia: Muito lindo, Esther! Gostei de ler o primeiro capítulo de "Com o coração na mão". Consegues prender o leitor, mas, modestamente falando, devias ser mais concisa na escrita, evitando devagar com pormenores supérfluos, que, muitas das vezes, serve para alongar o texto, e quando feito sem mestria, vem irritá-lo, conseqüentemente, este, tende a abandonar a leitura. Procures ler romances de um dos grandes escritores americanos - o Ernest Hemingway -, lá encontrarás a forma mais concisa e bela de escrever prosa. Não digo que sejas como ele, pois, isso é quase impossível! Pois, ele foi muito directo pelo facto de ter sido influenciado pelo jornalismo, o jornalista se vê muitas das vezes, obrigado a não devagar...
Muito obrigado pelo tempo que dispensaste para ler esta minha modesta opinião.

Enviado por Francisco (não autenticado*) em 20/10/2008 08:17 para o texto: COM O CORAÇÃO NA MÃO Cap.I (T1236206

Na época, como iniciante, fiquei pasma!
O comentário estava lá..., para quem quisesse ler. Não o apaguei. Até hoje, permanece.

Deus! O homem me subestimou! Aconselhou-me a aderir à fórmula de alguém famoso; subestimou a Literatura Brasileira, com seus autores gloriosos; terminou por me dizer que seria impossível que eu me comparasse ao autor americano, Ernest Hemingway, autor de:Por quem os sinos dobram, O velho e o mar, O sol também se levanta...
Eu jamais quis copiar ninguém. Nem desmereço o real valor de quem o tem, e aos que até esse momento não o vemos, podemos nos surpreender com o que nestes, está oculto.

Jamais perderei minha essência, sou o que sou e serei... Até um dia!
Quando copiamos, renunciamos ao nosso eu.
Procuro criar, inovar... Não gosto de regras e sim de liberdade. Primo por ela.Como já escrevi antes, satisfaço antes de tudo a mim mesma.

Nenhum mal é mal na sua totalidade, assim sendo, passado o primeiro momento, refiz coisas do meu romance, citado pelo leitor em questão – em muitas coisas o “insensato português”, estava correto -.Porém, devemos saber como dizer e/ou escrever. Quase tudo pode ser dito, depende da forma de ser anunciado.

Qualquer dia desses, vou trazer a tona, comentários que recebi no início da minha aspiração a escritora e poetisa. Não os deletei, e se o fizer, é por simplesmente, não ter serventia na estruturação de vidas, que é meu lema!
Um beijo grande.


EstherRogessi.Carta Aberta:CONVERSA FRANCA COM ANNA,23/09/09
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Quando descobri o que sou para Deus a opinião da oposição, a meu respeito perdeu o efeito; quando me conscientizei do que Deus é para mim dispensei intermediários.

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Esther
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