Poemas -> Introspecção : 

NO ACME, Á PEQUENA MORTE.

 
Refaço-me no fascínio da cerimônia que me eleva... vai do coração ao que me ilumina a pupila em sintonia de feixes sensíveis emaranhados em minha anatomia, no mar de fina sensação que me percorre a tez em arrepios.
È o arroubo a emergir do ato uno, ou mutuo na excitação do toque, a percorrer os caminhos d’alma, na felicidade, que em mim habita.
Na completa devassidão do entusiasmo emocional que solta os laços que me prendem a exata consciência. Num instante do abandono d’alma ao corpo inerte no finito gozo da pequena morte.
Lufague



Das palavras, as mais simples. Das simples, a menor.” Winston Churchill

 
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miriade
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 23/09/2009 13:50  Atualizado: 23/09/2009 13:50
 Re: NO ACME, Á PEQUENA MORTE.
que bom é morrer assim...nas tuas palavras
e, às vezes, de facto e no real
pena é que por vezes, ao renascer, não se encontrem palavras tão eloquentes como as tuas
porque será?
beijos


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 23/09/2009 15:03  Atualizado: 23/09/2009 15:03
 Re: NO ACME, Á PEQUENA MORTE.
Quer fazer o favor de descodificar, para mim, este seu poema? Não é por nada, mas sinto que há coisas nele que me tocam sem perceber.
Ignorânica minha.
Bj


Enviado por Tópico
AnaMartins
Publicado: 23/09/2009 16:04  Atualizado: 23/09/2009 16:04
Colaborador
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 Re: NO ACME, Á PEQUENA MORTE.
Arrepio doce só de ler o teu texto maravilhoso! Há momentos assim em que o êxtase é tal que nos faz sentir uma quase-morte de prazer.

Beijo, Lu!


Enviado por Tópico
Vania Lopez
Publicado: 24/09/2009 01:39  Atualizado: 24/09/2009 01:39
Membro de honra
Usuário desde: 25/01/2009
Localidade: Pouso Alegre - MG
Mensagens: 18598
 Re: NO ACME, Á PEQUENA MORTE.
Adormecer ae acordar nos braços dessa morte...
Uma imagem que nos toca.


Bj
Vania