Recordas – te quando à porta,
Numa quase imperceptível batida,
Com os dedos trémulos bateste?
E eu, completamente absorta,
Fiquei como que empedernida...
Apenas disse, não morreste!
A casa estava tão triste e fria
No lugar que lembrava a lareira,
Fragmentos de tijolos dispersos...
Lá fora, o vento forte zumbia...
Atrás de mim, havia a cadeira
Sem cor, esperando o regresso...
Divagaste o olhar á tua volta
Perdeste-te na minha expressão...
Estendi o braço e fechei a porta!<br />