Comentário a "disfarce." de Almamater |
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6/11/2007 15:11 Mensagens:
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O poema, na sua íntegra, estará legível após o comentário. Estás-te a esticar... lol... Há uns tempos escrivinhei um muito curto, que teve alguns comentários chamado "a farsa do disfarce", que refletia um pouco sobre isto, ou pretendia a reflexão (passo a publicidade). Com um estilo muito teu foste longe na abordagem do tema, no meu muito curta (talvez em demasia). Nos primeiros 3 versos, expões como é difícil percebermos se somos impostos, ou, pior, autoimpostos nestas circunstâncias que não nos agradam muito. A presença. O sorriso. Agradou-me muito a "...roupinha de sábado..." em oposição (propositada) ao (meu) fato de domingo. Uma metáfora, para mim, ligeiramente diferente, mas com muito efeito. Também gosto da diferenciação de verbos. Ser e Estar, em inglês é escrito na mesma forma. Para eles não vai ser fácil traduzir fidedignamente estes versos e perceber as nuances na leitura. Estar tem um tom local. Ser tem-no mais global. Acho. Estar é menos metafísico. Ou mais físico. A última quadra tem um conflito em mim. Ando adepto do chamado "sorriso forçado"... Já fui um acérrimo ofensor (ou seja lá o que for o contrário de defensor). Mas um dia escrevi algo do tipo "o sorriso que começa em ti acaba nos outros". E tenho reparado que no trabalho dá imenso jeito. Depois dei por mim a sorrir, sem forçar, por tudo e por nada. [difícil!] Por isso, talvez seja eu que ando a me esticar muito, ultimamente. O sorriso disfarça muitas coisas. Disso sabem os palhaços, por exemplo. Depois há isto, claro: "...há um sulco arado na sola dos meus pés deixado pela vida..." arado de ar? Abraço Sorriso em ti disfarce. trouxe-me até aqui, por arrasto. ou arrastada, nem sei bem colocado o melhor sorriso, vestida a roupinha de sábado, trouxe-me até a esta festa está tudo preparado, a mesa, a doçaria, os lugares acertados, as pessoas certas, a sala paira no vazio de tudo isto. mas cá estou. e isso é o mais importante, que estou. há um sulco arado na sola dos meus pés deixado pela vida, pelas marcas, pelo meu Ser... atrás de mim... perseguindo-me. o meu rosto tem o milagre de um Sorriso. que também está. pendurei-o com elásticos do cabelo. ninguém nota, ninguém vê... para quê? basta saber que está no sítio certo. Leia mais: https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=372779 © Luso-Poemas
Criado em: 28/5 7:20
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