Falar a poesia de Gyl Ferrys é para mim como fazer espeleologia, tal é o prazer que compromete.me, colocando.me em perigo e ao mesmo tempo a adrenalina dependência desse hormonio natural.
Falo desta vez da poesia de Gyl, como espero fazer de tantos outros poetas/poemas desta casa que igualmente alimentam minha dependência poética.

Escolho os poemas "Trova(dor) e "Never More" como poderia ter escolhido outros em toda a obra que aqui partilha.
Como anteriormente disse: " não é um poema que faz um poeta"

No poema "Trova(dor)" é fácil perceber que o eu.poeta visualiza.se a si mesmo. O amor, a paixão que tem pela poesia. Sua fraqueza humana que lhe permite escrever a morte de mãos vazias (já sem pena e tinta) , mas sem sofrimento.

" No futuro...
...trovador."

No poema "Never More", encontro a adequação das palavras à ideia. Todo o poema é de uma diversidade de processos eloquentes e versificatórios.
Remete o leitor a outros autores influenciadores não só do autor, mas porventura do leitor, é como exista uma simbiose.

Porque não sou critica.literária, estou isenta da neutralidade de análise e em " Never More" faz alusão a um dos meus escritores de eleição : Edgar allan Poe. Curiosamente neste poema encontro tempero gótico.

" Voa corvo de allan..."


O autor Gyl na minha opinião vale a pena demorar a ler seus escritos.

Post.scriptum

Gyl, espero que não fiques aborrecido pela minha análise e que tenha trazido para a "galeria dos imortais" como gosto de chamar a este tópico de excelêcia " espaço crítico "

atenciosamente
HC

Bom dia, poetisa amiga! Fiquei muito feliz com a sua excelente e primorosa crítica literária. Oxalá que haja mais críticas assim, iguais a tua, as do Rogério Beça , Benjamin, Ricardo C, Mr. Sergius, Jorge Santos, entre outros tantos talentos que abundam por esse adorável sítio literário. O Luso agradece e engrandece com integrantes tão interativos, ativos e participativos. As críticas literárias trazem motivação e incentivos aos participantes amadores que somos, mesmo que não sejam críticas positivas, pois são nas deficiências que buscamos a eficiência, no Inferno que buscamos o Céu, talqualmente Kandata buscou o fio da aranha naquele famoso conto budista. Sabe, Horroris Causa, é muito satisfatório receber um olhar crítico de pessoas iguais a ti e de outras tão talentosas quanto. Ainda mais que a nossa intenção aqui não é pecuniária: É simplesmente pelo amor à escrita , à boa leitura e à boa poesia. O melhor pagamento que posso ter, além da satisfação de parir meus versinhos, é ser agraciado por palavras amigas e sinceras iguais a tua e de de nossos companheiros Lusospoetas. Isso massageia o ego, acalenta a alma e preenche qualquer vazio que há no coração. Muito obrigado pela crítica, pela interação e pela participação ativa no site. Era disso que esta casa precisava.

PS: Continue sendo audaciosa, assertiva e interativa assim. Enxerga mais longe quem sobe em ombros de gigantes, tais quais quais os grandes críticos que povoam essa casa literária.

olá Gyl

certamente haverá muitos outros poetas desta casa que pelas mais variadas razões deveriam ou deverão estar neste tópico.
tu a meu ver já deverias. estás. e outros virão seja quem seja que o faça.
atenciosamente
HC

Parabéns Horroriscausa pela bela e merecida critica à poesia do Gyl, é muito bem merecida e assino por baixo tudo o que dizes.
é preciso que outros também o façam, confesso que não tenho grande aptidão para a critica mas gosto e aprecio que as faz seja no bom ou no menos bom, desde que isso contribua para o crescimento do poeta.

beijinhos aos dois