terceiro |
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interpretei um poema,
e olha que não usei hora alguma da "palavra com M". o comentário foi apagado. AMOR ETERNIZADO QUE VOCÊ DEIXOU GRAVADO - link ___ eis a minha interpretação do poema: Uma realidade crua... E, dificil de adentrar... este trecho do poema fala sobre certas carnes mais duras, que necessitam de muito cozimento para amolecer. a faca não entra bem porque ela é realmente crua. Quando se vê o coração querer parar... Por que??? a seguir, percebe-se o caráter suicida do eu-lírico que, por não conseguir amolecer a carne, pensa na morte como única solução, e se indaga se um ataque cardíaco seria a melhor maneira de morrer. Sei que você é tão importante pra mim... Da importância que se escondia... nesta parte, o eu-lírico tenta amolecer a carne falando da importância dela em sua vida, de como ela será útil para sua própria sobrevivência. Infinito é o desejo de te ver... Meu eterno amor... o eu-lírico relata aqui que o pedaço de carne em sua frente lembra o amor, tão difícil de ser decifrado, quase impossível de penetrar. Quero voar até você... Buscando o esplendor... o eu-lírico então abandona a carne e escolhe a galinha, simbolizada pelo desejo de voar, já que as galinhas são aves, mas não voam. o eu-lírico fala que quer dourar a galinha. Sandalizado em nosso amor... Tua essência viver em meu escrínio... mas o gosto do eu-lírico não se satisfaz com galinha, então ele retoma o diálogo com a carne, querendo que ela viva dentro dele, como o tesouro guardado em um baú. A magia traz voce pra mim... Eternizado em mim pelo amor transcedente já nessas linhas vê-se que o eu-lírico delira de fome e começa a falar em magias, encantamentos e outras alusões místicas, a visão já turvada pela falta de alimentação. Que em mim você... Gravado deixou... o eu-lírico aqui fala de sua experiência como vegetariano, provavelmente em sua juventude, onde tatuou seu corpo com símbolos vegans, como brócolis e repolho. E, depois foi morar com o Criador... E, me deixastes frágil o eu-lírico, seus delírios piorando, respeita a memória do animal que lhe propiciou o pedaço de carne, mesmo sendo uma porção tão dura de preparar. há neste trecho um símbolo implícito de um quadrúpede alado, indo encontrar com nosso senhor jesus cristo. Em que o luto grita, Em meu peito e rasga todo o meu ser... o eu-lírico veste-se de negro, enlutado pelo animal morto. num rompante febril, passa a devorar a si mesmo numa óbvia alusão ao ouroboros, presente em diversas mitologias, simbolizando o começo e o fim da vida do eu-lírico. o poema todo em reticências demonstra que o eu-lírico falou entre suspiros ou uma respiração difícil, provavelmente por sentir muita fome. o eu-lírico passa por delírios e ilusões. ao final do poema, o eu-lírico, em desespero profundo, acaba por devorar pedaços de si próprio, num processo de autocanibalização.
Criado em: 18/10/2012 19:45
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Re: terceiro |
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realmente, relendo, a interpretação está melhor que a encomenda. acho que até deste uma bicadinha no poema, rss
Criado em: 18/10/2012 20:03
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Re: terceiro |
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eu tinha lido antes de ser apagado e imaginei que viria pra cá
uma interpretação magistral, divertida e muito melhor que a minha, que só viu lágrimas rançosas e marca de batom na cueca
Criado em: 19/10/2012 2:11
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Re: terceiro |
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28/9/2011 23:22 De Olinda, Pernambuco
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depois que fui criticado por minha crítica
sem eufemismos, nada melhor que um churrasco. comentários críticos aqui, seja como forem, não são bem vistos pela maioria, o que torna o site uma mera rede social. não quero isso. como criar uma boa crítica se toda ela é vista como ruim pros negócios? o jeito é apelar pro fórum...
Criado em: 19/10/2012 2:19
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Re: terceiro |
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rede social é Big Brother materializado
a pessoa tem que andar na linha para não ser alvo de fofoquinhas de vouyers de plantão e não pode emitir opiniões fortes próprias que o façam ser visto como presunçoso ou cheio de soberba em meio a uma nação de analfabetos funcionais não participo de nenhuma, muito menos o quero aqui por isso fóruns são a salvação da discussão inteligente e livre troca de idéias
Criado em: 19/10/2012 2:42
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Re: terceiro |
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Membro de honra
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28/9/2011 23:22 De Olinda, Pernambuco
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outra coisa interessante
são os tratamentos dados aos erros ortográficos e gramáticos dos camaradas: a política é que as correções devem ser feitas na surdina, através de mensagem pessoal, pra não constranger quem errou. mas por que ser corrigido é algo constrangedor? ah, os paradigmas...
Criado em: 19/10/2012 2:52
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Re: terceiro |
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"É costume de um tolo, quando erra, queixar-se do outro. É costume do sábio queixar de si mesmo."
-- Sócrates "Quando se critica um sábio ele aprende; quando se critica um tolo ele se ofende." -- autoria desconhecida, visto aí pela internet e possivelmente uma variação do dito de Sócrates
Criado em: 19/10/2012 3:22
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Re: terceiro |
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Concordo com estas duas frases fotograma, acho que sou sábia eheheh
Criado em: 19/10/2012 23:15
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