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http://www.luso-poemas.net/modules/ne ... tid=899115comment899115
Este é o link de um soneto com comentários/análises positivos de excelentes poetas neste site, pelo que certamente será um excelente soneto, e eu não serei uma boa leitora. Dado ter opinião diferente quanto ao conteúdo do soneto considero ser um bom tema de análise para este espaço fórum A minha análise: "Peço desculpa, mas sou do contra, não posso dizer que gostei, sobretudo porque não percebi nada. Logo no primeiro verso vejo um "se" seguido de vírgula e logo outro "se" expressão condicional cujo verbo que segue está no futuro, coisa que na língua portuguesa nunca vi, embora coisas nunca vistas sejam originais. Enfim, entendo aqui uma amálgama de palavras todas a dar o "fora"(será fora (fóra) ou fora (fôra)?). E como não o percebo, nem vejo como perceber, também não o sinto, pelo que não posso dizer se é belo; oh e que raio será?"
Criado em: 14/10/2012 8:58
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Re: segundo |
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Da casa!
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"embora coisas nunca vistas sejam originais."
Não respondeu ao seu comentar/análise? DEVIA!!!
Criado em: 15/10/2012 3:53
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S.G |
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Re: segundo |
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a Punkita e eu fizemos uma interpretação do poema.
segundo esta interpretação, trata-se de um poema religioso, que fala sobre o nascimento de cristo e a remissão dos pecados. É Urgente Maria Luzia Fronteira Funchal, 11 de setembro de 2012 Fora à ante visão, p’ra nunca mais se, se rezingará Fora nas lonjuras de consoantes e vogais sem o tato Fora ao ventre bravo de penedos, de urzes do mato Fora aos medos abissais feros de meus ais e agora! (no primeiro verso, é como se o eu-lírico pudesse enxergar o futuro, mas essa habilidade fosse um fardo que ele não aguenta mais. segundo o mito de cassandra, esta se cegou numa desesperada tentativa de acabar com sua capacidade de previsão. o eu-lírico demonstra poder decifrar o que está além, como um cego que pudesse ler braile sem tocar. na terceira linha, o poema fala dos penhascos como ventres bravos. quem cai de um penhasco certamente morre, mas nesse caso, o eu-lírico parece dizer que é como uma queda ao contrário, ou seja, um vôo saido do ventre da terra, seu nascimento alegoricamente festejado pelas urzes. no próximo verso, o eu-lírico quer dar um basta em seus medos profundos, que comiam todas as suas dores. ele quer sentir as dores da realidade, as dores do agora.) Fora ao farejo, ao marejo mais o desejo inútil Fora ao voo amante no barroco empolgante Cem por cento fora ao instante de fera rasante Fora à rendição e adentro ao cardápio primaveril (na primeira linha da segunda estrofe, o poema grita contra possíveis cães que a perseguem, contra as lágrimas que lhe caem e contra o desejo que não pode ser realizado, possivelmente abraçando sua capacidade de prever o futuro. na próxima linha, o eu-lírico traía seu cônjuge com o estilo barroco, mas não quer mais ser infiel, muito embora tenha sido uma experiência emocionante. na terceira linha, o eu-lírico continua negando veementemente a sua experiência extra-conjugal, sob a ótica de um vôo baixo, perigoso, mas que ele renega. na última linha dessa estrofe, o eu-lírico acende a luta contra a estagnação, insuflando os ânimos para que não se rendam às plantas carnívoras, que são provavelmente aqueles que tentam dominar seus pensamentos.) Sem poentes parece que seguem os olhos, todavia Sem o louco desvario, lazarento …e anuncia-se Num ressoar de canção leda e macia, é urgente! (continuando, o eu-lírico se volta para sua própria religiosidade, invocando jesus, tomando-o como o sol. sem poentes, o sol continua brilhando e afastando dos seus olhos qualquer loucura que não seja voltada para sua missão. na terceira estrofe do poema, jesus é anunciado por canções e, pela urgência do eu-lírico, este parece querer presenciar o surgimento de seu deus.) Sem direção aí ou aqui há vislumbres de clarão É ou não pr’aqui, pr’acolá ou p’ro lado de lá A mesma canção, não! Oh e que raio será? (a última estrofe assemelha-se a um diálogo entre os três reis-magos, melquior, baltazar e gaspar. os três parecem perdidos, em busca da luz da estrela que os guiará para encontrar o salvador, mas estão em dúvida sobre qual luz seguir, se a da estrela ou a de um raio.) um resumo do poema seria o seguinte: o eu-lírico pode prever o nascimento de jesus, o salvador, que virá para apagar todos os pecados. o eu-lírico diz que o nascimento de jesus é como um vôo vindo do penhasco, trazendo a esperança de que tudo irá melhorar quando jesus cristo nascer. o eu-lírico fala que é um pecador como os outros, ao citar seu relacionamento extra-conjugal, mas que rejeita sua vida pecaminosa, querendo aceitar jesus cristo como filho de deus e salvador de sua alma.
Criado em: 15/10/2012 15:15
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Re: segundo |
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UFA !!! (tu para mim, andas é a fumar coentros...!)
Criado em: 15/10/2012 15:42
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Re: segundo |
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Apesar de a Luzia me ter apagado o comentário como eu previa, aliás, injustamente, afinal acho que valeu a pena ter colocado este post.
Já li duas vezes esta explicação, e vou voltar a ler. Não tenho vergonha de dizer que não percebo, e de tentar entender; agora não vou é fingir que percebi para me fazer de inteligente. Tenho pena de que as pessoas respondam de forma agressiva a quem não diz que gosta, ou simplesmente apaguem. Obrigada Caio, obrigada Punkita.
Criado em: 15/10/2012 15:43
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Re: segundo |
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Adte:
Não percebi o seu comentário!
Criado em: 15/10/2012 15:52
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Re: segundo |
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acredito que o que a susana quis dizer
foi que a originalidade do poema responde a sua análise.
Criado em: 15/10/2012 16:18
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Re: segundo |
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quem dera, jaber, quem dera...
o código penal brasileiro está prevendo uma mudança nisso... talvez eu possa ter um pé de feijão mágico em casa hahaha
Criado em: 15/10/2012 16:19
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Re: segundo |
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sem nome
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sobre coentros e afins; descriminalizar uso e porte, acho, será um puta retrocesso...
Criado em: 15/10/2012 16:42
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Re: segundo |
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o porte e o uso já foram descriminalizados.
o juiz apenas decide qual é o perfil do possível réu: se traficante ou usuário. mas eu considero um avanço. o álcool é uma droga muito mais pesada que a maconha e não só tem livre comércio como publicidade intensa. a liberação da maconha poderá e, a meu ver, certamente reduzirá os índices de tráfico interno desta droga, além de diminuir uma boa porcentagem da violência decorrente da compra e venda.
Criado em: 15/10/2012 16:50
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