Re: 07 Jan - Porto - "Tu Cá, Tu Lá" |
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22/8/2009 3:28 De Porto
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sem dúvida Rosa o teu fogo é inconfundível
beijo
Criado em: 5/1/2012 21:18
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A coragem é a primeira das qualidades humanas porque garante todas as outras. Aristóteles meu Blog - http://amanhecer-palavrasousadas.blogspot.com Blog da Lavra...Boletim de Poesia - http://lavraboletimdepoesia.blogspot.com/ @cartascemremetente |
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Re: 07 Jan - Porto - "Tu Cá, Tu Lá" |
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2/3/2007 19:42 De Queluz
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Adoraria estar presente, mas...
De qualquer modo, estarei em pensamento, nesta que promete ser mais uma grande festa de poesia e amizade em torno de um livro do qual tenho a honra de (tal como na anterior) voltar a ser participante. Felicidades para esta antologia e um obrigado a quem a tornou possivel!
Criado em: 7/1/2012 11:09
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Re: 07 Jan - Porto - "Tu Cá, Tu Lá" |
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8/10/2007 0:36 De Caniço-Madeira
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Obrigado a todos os que apareceram no bar Olimpo no dia 7 no Porto
Deu-me imenso prazer em poder observar que a sala estava repleta de pessoas para a apresentação do Tu Ca Tu La II Foi um dia inesquecivel, obrigado a todos vós
Criado em: 8/1/2012 22:06
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Re: 07 Jan - Porto - "Tu Cá, Tu Lá" |
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Em jeito de conclusão, como um baú que se fecha, aqui fica a chave de ouro de um tópico que foi muito além da aparência virtual:
Poema composto por São Gonçalves a partir de pedaços de poemas que enchem as páginas desta antologia - Tu Cá, Tu Lá Acordo a vida que há num respirar intenso notas de melodias inventadas em cada olhar que me aquece escrevo-me em palavras repetidas sempre novas. O mundo sente a palavra não mente tudo expressa nesta grande peça palavra parida é próprio da vida. Felizmente apoderei-me de uma câmara vazia antes de o sol congelar guardei um retrato quente do seu ocaso precisarei dele para aquecer cada despertar. Falta-me o chão nem sei bem se alguma vez lá esteve o precipício chama por mim. Mas há a vertigem que me adverte o bom senso que me protege um passo em falso e é o fim. No meio do ocaso uma pedra despida de alegria vestida de lama na mais agreste seara. Do ocaso apenas o rasto inerte, insano da flor voltada ao cio dos abutres e das horas que se vê calado. Se a lágrima não cai e se a noticia de jornal não for fatal não sei que lhe possa dar mais minha amante intriga. Nenhuma palavra me diz quem sou nenhum verso sabe o que faço aqui nesta folha suja onde nada escrevi tinta seca que o vento corrói no empedrado dos fonemas onde me perco. Salga-me a carne o mar que navego caustica-me a alma o vento à deriva e gaivotas gementes mergulham-me os olhos perdidos na linha onde perco o horizonte. Como vai longe a minha infância risonha que eu quisera que não tivesse fim foi um sonho leve que a gente apenas sonha para findar depois como findou em mim. Já não há memórias esquecidas a penumbra se desgastou no seu esconderijo sem receios. Os sinos já não acordam de manhã mas as papoilas se despem do ópio retiram-lhes os cabelos grisalhos das andorinhas e os braços longínquos do sol Se ao menos eu pudesse devolver-lhes as ladeiras da minha vida talvez eles voltassem... Se vieres comigo prometo-te mostrar a lua nas minhas mãos seguiremos por ela nos caminhos das estrelas. Entardecer na vidraça estilhaçada! biliões de sóis, triliões de iões, luas rasgados de golpeadas, finas sulcos amplos cortando o manto neblina gelada! deste não vir que tarda a madrugada. Há tantas manhãs a vencer e tantas palavras por escrever cores desabrochando no silêncio das palavras escritas não ditas enigmas, existência acordando em lençóis emaranhados. Caminho sempre em frente vejo a alma que se pendura nas árvores nas tuas árvores caindo ao pequeno toque da alvorada os traços que deixam na atmosfera São fios de luz que alcançam todos os transeuntes matinais O rio é agora corrente parada nos meus olhos. Na simplicidade deste sitio há tanta grandeza e bem vistas as coisas, há razões de encantamento. O sorriso que ofusca qualquer raio de sol o olhar azul tão maior que o mundo. Ao sol estendo a liberdade e danço solta nesta poesia trago ao peito mais saudade que desnuda assim a fantasia. Quero voltar a ser livre correr atrás da vida na vida que me foge quero sorrir ao dia que outra vida me anuncia. Estremecem papoilas ao vento Insinuam-se na imensidão dos prados Há borboletas felizes no meu pensamento e reflexos de luz na alma aos brados. Olho o mar...que imensidão...que energia nele me abraço e fico com o sal nos lábios carícia empolgante que rejuvenesce olho o rio… como desliza ou corre para o mar. Nota final. Soubesse eu como escrever a dor Este rascunho nem o seria do tanto que pressinto do pouco que vejo erguer-se-ia uma torre de mil palavras e o poema acontecia. https://www.facebook.com/photo.php?fbi ... if_t=photo_comment_tagged
Criado em: 9/1/2012 1:26
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