Re: Inspiro-te? Então escreve-me... |
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2/3/2007 19:42 De Queluz
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![]() Não Não morri... Estou aqui Do outro lado da tela Não me vês Não me ouves Mas pressentes-me... O silêncio ... estranha-me O cansaço ... queda-me A razão ... enlouquece-me! Abandono-me Nas entrelinhas dos dias Que passam devagar... Será este o meu destino? Pesa-me tanto esta pena... Esconder-me do mundo No vale do esquecimento Até que o silêncio Me emudeça de vez Mas não Não morri ainda! Estou aqui Do outro lado da tela negra Num sítio incerto De lugar nenhum... Já não me reconheço Na ausência De mim... Um agradecimento muito especial a Helen de Rose, por me ajudar a manter vivo este tópico!
Criado em: 4/11/2009 12:34
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Re: Inspiro-te? Então escreve-me... |
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27/6/2009 22:51 Mensagens:
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O Fascínio
Entre luas - o clamor. Chamo por ti - meu amor! As diferenças diluem-se na esperança - acredita. O tempo perdeu a sua conta. Estamos unidos por um amor - profundo. Fecha os olhos - vês! Estou aqui. Poesiadeneno
Criado em: 5/11/2009 16:09
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Re: Inspiro-te? Então escreve-me... |
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6/8/2009 19:29 De Sorocaba - SP - Brasil
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Mais uma foto que achei interessante:
![]() Não nasci alcoolizada Bebo para esquecer Que eu nasci um dia E que a vida é marginalizada Em cada prestação do amanhecer Mesmo quando eu queria Ser alguém feliz Na mesa eu me debruço Até apetecer meu vício E que se fodam os moralistas Estou de saco cheio de ser mulher Não nasci pra ficar no altar E nem fazer O que o outro quer! Sou dona do meu nariz! Helen De Rose
Criado em: 14/11/2009 17:41
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Re: Inspiro-te? Então escreve-me... |
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2/3/2007 19:42 De Queluz
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Afogo as mágoas
Neste copo Sem fundo Que me engole A alma Até à última gota... Como águia Ferida de morte Desço a pique Num mergulho Vertiginoso Rasando a vida Por um fio... E tudo o que quero É tão simples Simplesmente Esquecer... Esquecer Que existo!
Criado em: 16/11/2009 2:29
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Re: Inspiro-te? Então escreve-me... |
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29/10/2008 17:21 De guimarães
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o vinho:
é sangue morno. ao corpo a dor mente e caminho nas nuvens. estranhos anjos em volta de mim (finjo não ver que me condenam): tudo é belo e suave como um veludo vermelho e reflectida no copo vejo esta ave na qual me espelho.
Criado em: 21/11/2009 23:44
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Re: Inspiro-te? Então escreve-me... |
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Membro de honra
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Olhas-me mas não me vês
Vês o poço sem fundo em forma de copo Vês o pedaço de gente, num gesto remoto Olhas-me com um olhar surpreso Nuvem onde paira o desprezo Olhas-me… Viras-me as costas e crês Numa facilidade enaltecida Pela capacidade de julgar a minha vida É tão fácil veres-me num reflexo de um copo Um simples copo, que vira terramoto Em cada dia que passa Virei pássaro sem asa Olha-me de novo Não vires as costas, abre o coração E quem sabe, o copo que tenho na mão Se solte E eu passe de novo a ser gente E aí…talvez me vejam como sou… Antónia Ruivo
Criado em: 22/11/2009 1:29
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Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado. Duas caras da mesma moeda: Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´ Julia_Soares u... |
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Re: Inspiro-te? Então escreve-me... |
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2/3/2007 19:42 De Queluz
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O meu agradecimento a todos quantos têm mantido este tópico bem vivo com as suas preciosas contribuições poéticas e não só.
O meu obrigado especial vai para a Helen de Rose por ser a mais persistente de todas! ![]() Hoje trago uma nova imagem que pode muito bem ser fonte de inspiração para poesias lindíssimas... basta ler o que a imagem transporta e dar asas à imaginação. ![]() Nas águas paradas De um rio morto Sem nascente Nem afluente Lancei o meu velho barco Sem remos Nem velas Suspenso nas brumas Indiferente ao vento Imóvel... Rumei à fronteira da minha mente Nos limites do entendimento Prisão obscura Demente... Onde não existe o ontem Nem o amanhã No campo largo do esquecimento... Estiquei o meu braço inerte E toquei o sino da morte Chamando os corvos da noite Desligando sem mais demora O botão do tempo...
Criado em: 22/11/2009 17:54
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Re: Inspiro-te? Então escreve-me... |
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Colaborador
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há um pequeno homem que caminha
pela linha do meio,sobre a água, entre a quilha e o seu reflexo. minha mágoa,sina minha... do todo ,ver no espelho apenas o seu convexo. :::::::::::: observação:desculpa,cleo.passei a imagem também para o meu espaço,junto com este poema.não sei se tinha essa liberdade...pretendia pô-la lá em tamanho menor,mas não sei como se faz.se vires algum inconveniente no meu procedimento,por favor avisa-me.beijo e obrigada. alex
Criado em: 22/11/2009 22:53
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Re: Inspiro-te? Então escreve-me... |
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6/8/2009 19:29 De Sorocaba - SP - Brasil
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Olá Cleo, como já te disse outras vezes, eu adorei este tópico que vc abriu. Nem precisa me agradecer, é sempre um prazer vir aqui participar. Adorei a imagem que vc colocou, lembrei de algo, que passo a contar:
A Menina Anjo e o Barco Nos dois infinitos do oitenta e oito, Uma menina anjo navega seu barco, Pelas águas mornas do útero da Terra, Enquanto espera que sua asa quebrada, Cure-se do sopro físico do carma. Mas, nem todos conseguem vê-la, Pois há de se ter amor no coração, Para visualizar sua essência invisível, Que está o tempo todo dentro do barco, Tentando tirar a água que insiste, Em entrar por um pequeno furo, No meio do fundo do arco vital. A menina anjo tem uma vontade Sobre humana de viver. Enquanto o barco resiste, Flutuando em cima do destino, Ela espera o dia, Que suas asas a levarão De volta para o céu. Olhe mais uma vez, a menina anjo continua lá... Helen De Rose
Criado em: 23/11/2009 14:25
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Re: Inspiro-te? Então escreve-me... |
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Membro de honra
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14/5/2008 20:44 De Leiria
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(CÂNTICO NÁUTICO)
Águas do meu desespero porque calais a minha dor? afogo-me nessa quietude inquieto-me nesse torpor. Dos meus sonhos aportados emergem em ti, cores difusas águas do meu desespero deixei-me flutuar. - Onde se afundou minha bússola? VÓNY FERREIRA
Criado em: 23/11/2009 15:07
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