Comentário a "Na torre do Relógio" de Nocheluz |
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6/11/2007 15:11 Mensagens:
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O poema, na sua íntegra, estará legível após o comentário. A única máquina do tempo conhecida da humanidade é a fotográfica. Os nativos das américas, na primeira vez vez que foram fotografados, segundo histórias, assustaram-se imenso, pensando que lhes tinham roubado a alma. Não há viagens no tempo. Na teoria da física quântica, uma vez ultrapassada a velocidade da luz, pode-se descontinuar o espaço-tempo e viajar. O meu filho quer-me convencer de um paradoxo, de que se o fizesse, podia voltar a trás no passado e se me matasse (o meu segundo eu) não poderia faze-lo novamente. As máquinas de filmar e as fotos, permite-nos o passado. A personificação do tempo está bem conseguida. Gostei das aliterações no "...pousar..." e "...posar..."; Na "...pose.. pouso..ponteiros...repouso...pousado..." uma continuação de PPs que parece o passar do ponteiro. A Torre um elemento fálico, é simbolo também de aprisionamento. Fez-me lembrar o Big Ben londrino. O tempo é uma ilusão tremenda que inspira filósofos, físicos, antropólogos, sociólogos, historiadores, toda a comunidade científica e o zé ninguém e, claro está, os poetas. Na torre do relógio E o Tempo só parou para pousar, ou talvez posar para uma foto na Torre do Relógio. Depois de sua pose no seu pouso, seguiu seu caminho voando lá no alto nos ponteiros do relógio. E nós retivemos o repouso do tempo pousado num retrato. Leia mais: https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=335706 © Luso-Poemas
Criado em: 23/6 8:53
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