Comentário a "o pior necessário" de Almamater |
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6/11/2007 15:11 Mensagens:
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O poema, na sua íntegra, estará legível após o comentário. Nada é pior que o mal necessário. Ou Um mal necessário. Quando somos confrontado com bem e mal, Frederich Nietzsche escreveu um livro obtuso para o seu tempo e o actual, que viria a dar origem, se não me engano, ao seu outro a "Genealogia da Moral". Dados como adquiridos os conceitos, eles são transmitidos desde cedo, talvez mais cedo do que a aquisição da linguagem, que começa a acontecer por volta do primeiro ano de vida em cada pessoa. O bem aqui e agora, foi mal ali e antes. Pode-se tornar mal, aqui. Bem e mal são primos de certo e errado. As nossas ações dependem destes conceitos. As nossas decisões, que a elas levam, são alicerçadas neles. O "mal" é uma palavra que pode ser utilizada como adjectivo e como nome. Se for um adjectivo, isto é, se caracterizar um nome ou uma ação, ele é irregular. Não deve ser usado no grau comparativo de superioridade, "mais mal do que", antes "pior". E é assim que começa o título deste poema. "Mais mal". "o pior..." Essa superioridade perante o mal já intriga. A expressão, transmite contracção. Em seres com alguma elevação chega a incomodar ter de se dar uso. Mas, como o mundo é cheio de imperfeições, lá acontece. Com sorte, não usamos "o mal necessário" com frequência. Muito menos "o pior necessário". O parêntesis reto já coloca o conteúdo fora do texto principal. É a seguir ao curvo (ou será ao contrário?). Falta é, então localizar o poema. Ainda mais dentro ficam duas estrofes: uma sextilha toda desarticulada formalmente, e um monóstico de uma palavra só e estropiada por um acento gráfico de espanto. de resto: o pior necessário [quebro em sílabas o Sentir entre os meus dedos trilhado entre os meus dentes expulso-o lentamente enquanto ganha asas deixa!m] dá-me sempre um certo gozo ler... É isto... Obrigado Setora Leia mais: https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=372491 © Luso-Poemas
Criado em: 11/5 17:38
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