Faz uma carta de amor |
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sem nome
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A ideia é escrever uma carta de amor e publicar esperando resposta; quem responder terá de dar sequência à carta anterior e esperar resposta por sua vez.
Cada usuário apenas pode escrever uma carta ou resposta a carta. Caso este projecto vá em frente e tenha aderência suficiente poderá aventar-se a ideia da publicação em livro. Atrevam-se, participem.
Criado em: 11/6/2012 21:47
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Re: Faz uma carta de amor |
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Membro de honra
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8/12/2008 15:15 De Vila Viçosa
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Aqui estou eu, sabes uma coisa, neste momento só me apetece dizer e lembrar palavras bonitas. Estou naqueles dias em que segundo o ditado se vê passarinho verde, e o passarinho, melhor os passarinhos são os teus olhos brilhantes, não sei se já te disse que eles dançam quando me olhas, parecem borboletas dançando na Primavera.
Agora inquiro o porquê do nublado que por vezes te assombra, e consequentemente sou arrastada nesses castelos nublosos, tal papagaio de papel em dia de vento. Era tão fácil bastava que nunca deixasses parar a orquestra que o teu coração toca docemente. Mas meu amor, sabes que me perco no pensar, o vento impele a vida depois da ventania sempre regressa a calma, é cíclico, não abanes a cabeça, eu explico. Numa vida com acertos as arestas tem que ser limadas, assim como a ternura tem que ser exercitada. Quando se ama as pedras soltam-se e nem damos por elas, os caminhos ficam planos e o amor acontece. Está bem, és mais pragmático terás uma outra explicação, para as borboletas que dançam no teu olhar quando me olhas, mas sabes como sou, nos teus olhos dançam borboletas nos meus dançam letras e sempre que a música pára, escrevem a palavra amor. Antónia Ruivo
Criado em: 11/6/2012 23:06
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Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado. Duas caras da mesma moeda: Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´ Julia_Soares u... |
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Re: Faz uma carta de amor |
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Membro de honra
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1/12/2007 10:08 De Natural de Sacavém,residente em Les Vans sul da Ardéche França
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Essas tão belas e sensuais borboletas que esvoaçam no meu jardim, de tempos em tempos se poisam nos meus lábios e me deixam o pólen do amor.
Aquele amor que nós começámos a cultivar ainda no liceu. Lembras-te do nosso primeiro baile no clube da nossa vila?, Lembras-te? Como tu estavas bela! Uma camisa branca e uma saia de chita... não posso esquecer! Convidei-te para dançar, era um bolero, ainda me lembro como se fora ontem e tu apressada te levantas-te da tua cadeira e eu, fui também rapidamente te buscar e te enlacei nos meus braços com doçura. Estava feliz. Trocamos um sorriso que tudo queria dizer. Depois dançando, fomos conversando de tudo e de nada pois que era a primeira vez que nos encontrávamos nos braços um do outro. Pouco a pouco, comecei a sussurrar palavras doces aos teus ouvidos, palavras de amor que eu estava convencido que tu as aceitarias de muito bom grado e foi o caso. Os teus olhos brilhavam, o teu rosto mudava de cor, era uma cor rosada de ingenuidade. A noite passou tão rapidamente, que só demos conta quando a tua mãesinha... -Vamos embora, meus pombinhos, acabou o baile! Ficamos tristes, mas na verdade também passamos uma parte da noite com amor e felicidade mas com a certeza que esse baile, essas palavras a partir daí teriam continuidade. O tempo avança, e hoje, as borboletas, cá estão para não nos deixarem esquecer a jamais, esses tempos da nossa mocidade. Não é que estejamos já numa idade avançada, não, nem sequer pensar, somos ainda jovens mas simplesmete te falo desses tempos porque vejo essas borboletas que a acredidtar no meu desejo, as vejo começarem a construir o futuro do nosso amor. Te amo,te amo de amor! 12/06/2012 A. da fonseca
Criado em: 12/6/2012 10:13
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SOU COMO SOU E NÃO COMO OS OUTROS QUEIRAM QUE EU SEJA Sociedade Portuguesa de Autores a Lisboa AUTOR Nº 16430 http://sacavempoesia.blogspot.com em português http://monplaisiramoi.eklablog.com. contos para as crianças de 3 à 103 ans http://a... |
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Re: Faz uma carta de amor |
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Membro desde:
2/3/2007 19:42 De Queluz
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Algures de madrugada, numa data improvável
Meu amor A recordação do teu olhar faz-me lembrar o bailado das borboletas. Ansiosos são os vôos que se desprendem dos teus olhos... Ainda sinto no ar o teu perfume, que deixaste espalhado pelo quarto, quando saíste de madrugada, a coberto da escuridão da noite cúmplice, sem luar. Deixaste-me embriagada e meio adormecida, abraçada ao que restou do calor das tuas mãos suaves, que, horas antes, me percorreram o corpo palpitante de desejo e me saciaram a fome de paixão que me atormentava o corpo e a alma, deixando-me completamente perdida da minha razão... O teu sabor adocicado, impregnou-me a pele e o sentir, entranhando-se em mim, por cada um dos meus poros transpirados e salgados, anunciando a avidez urgente do tanto que me oferecerias sem eu nada te pedir com palavras. Leste-o nos meus olhos, lascivos... sem demora, debruçaste-te sobre mim e roçaste-me levemente, com os teus lábios cálidos, que dançaram sobre os meus, movidos pelo embalo de uma música suave que se ouvia em fundo. As bocas entreabertas deixaram que as línguas se tocassem e se enrolassem num beijo urgente e interminável. Se eu soubesse que gostavas, escrevia-te um poema... Despir-me-ia de preconceitos e ousaria mostrar-me nua, para deleite dos teus olhos. Procuraria as palavras certas, as mais doces e belas que encontrasse e vestir-me-ia com elas, sob a forma de um fino véu, onde sobressaísse o rendilhado dos meus sentimentos. Teria pano de sobra, onde pregaria botões de anseios e flores de desejos. Numa fita de seda azul, bordaria um punhado de beijos, que te ofereceria à chegada e à despedida. Se eu soubesse que gostavas, inventava uma poesia... Esperaria que o sol se escondesse e visitar-te-ia de noite, com a cumplicidade da lua. Em cada hora do tempo errante, em que os ponteiros do relógio entorpecido pela dolência dos dias, rodam no sentido contrário da vida, marcando o tempo que não volta, invento-te. Invento-te no meu imaginário de sonho e desvelo, onde se projectam imagens irreais numa tela de fantasia que vou moldando a meu belo prazer. E faço com que voltes sempre ao meu encontro, em cada desejo que me invade a mente na dormência da inquietante e insuportável ausência de ti. E então, vejo-te chegar ao longe, com um esboço de sorriso preso ao brilho do meu olhar. Damos as mãos e corremos pelo verde da minha esperança, saltando os muros da nossa distancia e escalando as fragas das minhas incertezas, rumo ao paraíso que inventei no mesmo instante em que te perdi. O que nos vale, é que ainda me restam as lembranças do bailado das borboletas nos teus olhos... Desta que te (re)inventa porque te quer, com amor! Cleo (Lurdes Dias)
Criado em: 12/6/2012 15:37
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*... vivo na renovação dos sentidos, junto da antiguidade das lembranças, em frente das emoções...» Impulsos https://socalcosdamemoria.blogspot.com/? https://www.amazon.es/-/pt/dp/1678059781?fbc... |
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Re: Faz uma carta de amor |
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Super Participativo
Membro desde:
14/10/2011 13:51 Mensagens:
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as borboletas bateram asas. na noite, quando dava os primeiros passos, ocorriam-me múltiplas imagens de nós. a distância aumentava e quanto mais longe estava mais o teu corpo passeava nos meus olhos. bem sei que fui embora sem avisar, mas era preciso que um de nós fosse em busca de sustento. em busca de nova ideias, novos horizontes ou projectos que fizessem do futuro um marco por conquistar.
amar é muito mais que fazermos amor nas noites de luar cheio ou nas tardes de calor intenso ou nas manhãs em que o cântico dos pássaros embala o desejo. um dia voltarei como no teu sonho advinha nas dispersas noites em que acontece. libertei-me do relógio para não morder as horas e na lacuna dos segundos não morrer de desejos infiltrados na minha memória. arrumei os anéis, as pulseiras e outras brincadeiras que traziam o teu corpo ao meu olhar. nada mais me impede de seguir este caminho que chamam destino. vou voltar num dia de sofrimento para abraçar os teus cabelos e acarinhar esse corpo de seda que move montanhas. voltarei para ficar, caso ainda me queiras receber, com a esperança de conseguir unir os nossos caminhos para que o destino nunca mais os separe. as tuas mãos serão a minha prisão e o teu corpo a minha fonte e no nosso quintal teremos peixes verdes roubados ao poeta. a nossa casa será amarela e na frente terá canteiros com poemas plantados. espera-me... no silêncio desse teu sofrimento.
Criado em: 12/6/2012 16:08
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Re: Faz uma carta de amor |
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Administrador
Membro desde:
27/10/2006 19:09 De Aguiar, Viana do Alentejo
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2118
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Dói-me tanto a tua forma que não me toca.
Dói-me tanto olhar sem te sentir... só olhar dói tanto. Um dia, aquele dia, estive em ti da mesma forma que se escrevem as palavras novas. Naquele dia a tinta entranhou-se na pele e nos corpos de papel liso que se foram misturando. Hoje é presente que passou no tempo, só aí. O resto ficou no livro de todas as noites. Dói-me tanto ler o que já foi escrito sem poder escrever mais. Ficou este choro que chora em coro com os olhos, na esperança de descobrir algo que tenha passado despercebido mas, é pouco. Não é nada. Resta-me reviver sem te poder viver, minha carta de amor. Valdevinoxis
Criado em: 12/6/2012 20:18
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Re: Faz uma carta de amor |
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Membro desde:
8/10/2007 0:36 De Caniço-Madeira
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Naquele dia parti meu amor, sem saber o que me esperava, levava comigo o perfume da saudade, aquela saudade que se me entranhava nas entranhas e me deixava um doce amargo na boca, mas o sol brilhava na janela do meu olhar.
Era um daqueles dias em que me afastava do tempo e a vida, aquela minha vida rotineira desaparecia. Toquei-te com a ponta do pensamento e o meu corpo saltou, ansioso, desconexo, impaciente e as mãos vazias destilaram paixão. Ali estavas tu no barulho da cidade, esperando-me e nos meus olhos dançaram borboletas, é sempre assim quando te olho, e vejo o negro cintilante murmurar-me palavras quentes, poesias feitas de seda, que esvoaçam no meu peito arfo. Nas entranhas, entranhou-se-me a sofreguidão do tempo e os nossos braços ávidos, acoplaram-se aos peitos loucos, naquela manhã datada na nossa memória. E o tempo parou, testemunhando aqueles momentos que nos tomaram de assalto e o preço do resgato foi a nossa loucura, num leito coberto de pétalas, num quarto qualquer e ficamos ali, sem memórias, deleitando-nos no calor dos corpos como se fossemos eternos, ouvindo os nossos lábios num murmurar só nosso. Lembras-te? Depois… regressei e no olhar o mar dançava em pequenas pérolas que deslizavam pelo meu rosto feito de felicidade e de aromas mil. Hoje apeteceu-me escrever-te e dizer-te o quanto te amo Escrito a 12/06/2012
Criado em: 13/6/2012 9:30
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Re: Faz uma carta de amor |
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sem nome
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"...As mais lindas palavras de amor são ditas no silêncio de um olhar..."
Hoje apetece-me te dizer que o amor começa quando os olhos se despem e dançam nus. Gosto tanto dos olhos! Acho que o olhar é um espelho que reflecte a profundidade dos sentimentos que faz de cada pessoa um ser especial, único e verdadeiro. Gosto de sentir a profundidade de um olhar. Queria tanto que olhasses para mim. Seria maravilhoso, acredita. Tenho a certeza que os meus olhos perderiam o medo e a tristeza que reflectem e ganhariam mais confiança. É só olhar! E não custa nada, garanto-te. Todos os dias eu faço isso contigo, meu amor. Todos os dias vejo a tua beleza, vejo o teu encanto e vejo pela primeira vez que amo um homem mais do que tudo nesta vida. Quando me olhas nos olhos, tudo o resto é adorno. Por isso peço-te meu querido, não controles o sentimento deixa que ele te comande. Sabes, que quando nós controlamos o sentimento, ele destrói-nos? Perde-te nos meus olhos como uma criança num labirinto, abandona-te dentro deles e sente que o tempo pára, que fica tudo em silêncio, sem resto sem mais nada nem quê nem porquê. Olha nos meus olhos porque só assim te vou entender, só assim te vou ouvir, só assim te vou compreender visto que os olhos não sabem mentir. Sabes o amor tem um poder inabalável que transfigura, regenera, corrompe, reconcilia e comove? O tempo passa por ele indiferente se acreditarmos que ele existe. O amor é subtil, destemido, poderoso, denuncia-se no brilho de um olhar e salienta-se na expressão desse olhar sentido. Olha no fundo da minha alma, e vê-me. Olha-me nos olhos e talvez vejas o meu coração a falar da mágoa que vai dentro de mim e que dói. Como dói! Dói olhar para ti e ver que afinal o teu olhar está apagado ver que afinal as palavras nada valem diante do olhar que nada diz. Cansa-me esperar que os teus olhos me embalem. Dói que tu não percebas que afinal és a única réstia de luz, que me pode fazer sorrir… Por isso meu amor, ajuda-me, estende-me a tua mão e toca-me com os teus olhos. Não te esqueças de mim, porque quando não me olhas eu fico com a alma devastada. Não afirmo que vivo infeliz o tempo todo, mas de vez em quando sinto esta tristeza profunda. Dizem que se vive melhor inventando a verdade todos os dias, mas eu não quero mentiras apaziguadoras. Não baixes os olhos quando sabes de antemão que é neles que eu te leio como se fosses um livro aberto. Não falas? Nada dizes, porque nada percebes… Entre nós há um silêncio resignado, um desconforto desmesurado. Tu escondes num olhar baço e descorado coisas que eu não percebo, e calas na boca as palavras que desvendam o mistério. Tens a voz tremula… Tu e eu temos um amor ferido mas que ainda se pode salvar. Digo-te isto sem qualquer receio, porque acredito em nós dois. Preciso que me olhes e que me embales, preciso de ser olhada por ti todos os dias, porque não consigo ter paz sem saber se estou ou não dentro dos teus olhos. Basta olhares para mim sem pensares em mais nada. Deixa para tras os problemas do dia a dia , esquece as preocupações, as contas mensais, as jantaradas, os amigos… Olha-me e vê-me. Não deixes que eu te esqueça e siga em frente, meu querido. Mantém-me aprisionada ao teu olhar, como se eu estivesse hipnotizada incapaz de raciocinar. Percebes do que eu estou a falar não percebes? Se calhar até percebes mas não olhas e não sentes! E se calhar deve ser por isso mesmo que quando eu digo que seria mais feliz se olhasses para mim de vez em quando tu ris e respondes «Ora deixa-te lá dessas coisas!» como se eu tivesse a pedir-te o universo. Eu só quero o teu olhar! Não é só esse olhar malicioso...o que eu queria mesmo era que me olhasses nos olhos,e procurasses lá dentro o que só um olhar atento pode ver, que mergulhasses bem fundo e percebesses que aí está o teu mundo. Amar também é perdermo-nos num olhar sem defesas e sem subterfúgios. Chamas-me louca! Eu acho que sou apenas lúcida porque se não viver embalada no teu olhar, se não viver com o sonho no coração, a tristeza pode comer os meus dias e tomar conta da minha vida. E depois pode vir a loucura ou a indiferença que é bem pior. Nascemos todos para amar, pena que demoramos a aprender que amor nem sempre é recíproco. Se essa fosse a primeira coisa a descobrir acho que viveríamos um amor mais justo e sereno, e aceitaríamos esse amor como, uma preciosidade rara, um bem de valor incalculável. Por isso meu amor peço-te olha para mim com a transparência que um olhar sincero reflecte. Pareço-te imperfeita? Então olha de novo, e sente a profundidade do meu coração. Não me vejas perfeita, mas aceita-me assim sincera, transparente, plena… Investe o teu olhar em mim, vê o que é real. Não imagines nada , porque eu não te quero desencantado. Olha-me e eterniza-me redescobre-me, reconquista-me e inunda-me. Não desvies de mim o olhar e sente o que me vai na alma e quem sabe assim eu consiga descobrir o que tentas esconder e tens tanto medo de revelar. Olha-me sem receio de viver o que tem de ser vivido e sem medo de enfrentar a verdade que carregas dentro do teu coração. Olha-me, porque o olhar só tem significado, quando é realmente sentido, quando expressa o que nos vai na alma. Deixa que os teus olhos encontrem os meus, deixa que eles se fundam num só olhar. Beija-me com os olhos. Abraça-me com força e deixa que eu encha de prazer os teus espaços. Olha-me meu amor, porque em cada manhã sou uma nova criatura para ti e por ti. Olha-me assim devagar e vê como eu sou. Nada é certo, nada é por certo errado e eu estou aqui… Tomásio
Criado em: 14/6/2012 15:20
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Re: Faz uma carta de amor |
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Membro de honra
Membro desde:
31/3/2008 17:45 De Braga
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Ainda a esquecer-te, amor:
Já não tenho mais cartas de amor. Fui rasgando todas as que o meu coração ia ditando; não sei se te doeria mais recebê-las ou senti-las nunca pensadas. Também esta terá o mesmo destino junto com o amor que não te posso dar, que é como não nascer, não existir e só morrer. Há dentro de mim uma linha em marca de água que escorre de todas as noites feitas da maior das solidões; desta de quem não sabes, nem te chama mais. Linha invisível para a luz sem princípio ou fim a desatar-se do destino e mesmo assim laço que te espera no desencontro do caminho sem regresso. Nada mais para te dizer, nada mais para me dizer. Esqueço-te, lembrando-te. Como é belo o esquecimento que te dou, meu amor de asa céu, minha estrela cada vez mais alta, cada mais longe, cada vez mais livre. Livre. Mas jamais, menos que amor.
Criado em: 14/6/2012 16:49
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Re: Faz uma carta de amor |
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Membro desde:
6/11/2007 15:11 Mensagens:
2123
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A tua presença. Momento que me faz sentir inteiro, ser gente, humano. Passado e futuro num presente que se recebe, que se oferece.
Por isso, a tua falta é o sinónimo mais puro de saudade, feminina e devastadora, densa, mastigável que me deixa vazio. Sei-te um elogio profundo da beleza. De como me perdo nos teus contornos e recantos, e de como a tua força de carácter é tão igual ao da boa gente que procuro em todas as pessoas, desde que te conheci naquele dia de sol, cheio de chuva. Encontro-me à tua beira. Acho-me, deixo-me de me sentir perdido, e cada expiração tua inspira-me a ser qualquer coisa de superlativo, nesta vida, por vezes, tão comparativa e mesquinha. Tu és o meu lar. Onde encontro um conforto sem barreiras, deixo as minhas impressões digitais inteiras. Conto os dias que passaram e os segundo que faltam para te rever. Até já... um beijo onde quiseres. Rogério
Criado em: 14/6/2012 18:12
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Sou fiel ao ardor, amo esta espécie de verão que de longe me vem morrer às mãos e juro que ao fazer da palavra morada do silêncio não há outra razão. Eugénio de Andrade Saibam que agradeço todos os comentários. Por regra, não respondo. |
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