Re: Comentário a "Cores ímphares", de Vania Lopez |
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Administrador
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2/10/2021 14:11 Mensagens:
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Caros amigos, muito obrigado pelos comentários. Parabéns, Vania, pelo belo poema, que me proporcionou tanto prazer a ler e analisar.
Criado em: 26/6 8:55
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Re: Comentário a "Cores ímphares", de Vania Lopez |
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Membro de honra
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25/1/2009 12:13 De Pouso Alegre - MG
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Benjamim, você faz qualquer palavra sonhar. Me sinto honrada por olhar tão profundo. Mal sei agradecer, vou ficar devendo. Posso? Bjs
Agradeço os olhares e palavras, que por aqui demoraram. Bjs
Criado em: 26/6 1:13
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Devo confessar que sou o contrário, meus passos seguem em contrário. Sou uma pessoa inquieta, vou onde meu vento me leva. Artista Plástica e escritora, as vezes sem saber se pintoraqueescreve ou escritoraquepinta... Procuro por algo, mas a intenção n... |
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Re: Comentário a "Cores ímphares", de Vania Lopez |
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28/7/2009 9:35 De
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Magnífica análise a um poema também excelente, duma Poeta que sempre deixa o leitor com água na boca.
Li com gosto, deixo minha admiração, agradeço aos dois Poetas o prazer que me foi dado de poder-vos ler.
Criado em: 25/6 6:38
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Na plenitude da felicidade, cada dia é uma vida inteira. Johann Wolfgang Von Goethe |
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Re: Odeio Séries/ Pedro Lobo |
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Administrador
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15/2/2007 12:46 De Porto
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Olá
Maravilhoso tópico. " Odeio Séries" é bem a definição da minha relação com séries. Odeio amando. Bem visto, melhor lembrado e mais ainda postado. Com isto, vou falar de " Six feet under" . Estreia na RTP2 em 2002 e tem " Six" temporadas que podem ver na " Netflix" Esta série, mostra o drama de uma família " Fisher", dona de uma funerária, onde temas tais como a morte é explorada a níveis pessoal, religioso e filosófico, passando por a infidelidade, homossexualidade, não faltando o humor ácido que adoro. Espero que seja uma boa sugestão. Para mim é daquelas...odeia.se de viciante. Atenciosamente HC
Criado em: 23/6 15:11
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Re: Comentário a "Cores ímphares", de Vania Lopez |
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Muito Participativo
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14/6 14:54 Mensagens:
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Poema lindíssimo.
Análise excelente. O silêncio de giz: de tão difícil ontologia.
Criado em: 23/6 12:55
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Comentário a "Na torre do Relógio" de Nocheluz |
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6/11/2007 15:11 Mensagens:
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Este comentário também se encontrará disponível no perfil do utilizador na caixa de comentários do poema.
O poema, na sua íntegra, estará legível após o comentário. A única máquina do tempo conhecida da humanidade é a fotográfica. Os nativos das américas, na primeira vez vez que foram fotografados, segundo histórias, assustaram-se imenso, pensando que lhes tinham roubado a alma. Não há viagens no tempo. Na teoria da física quântica, uma vez ultrapassada a velocidade da luz, pode-se descontinuar o espaço-tempo e viajar. O meu filho quer-me convencer de um paradoxo, de que se o fizesse, podia voltar a trás no passado e se me matasse (o meu segundo eu) não poderia faze-lo novamente. As máquinas de filmar e as fotos, permite-nos o passado. A personificação do tempo está bem conseguida. Gostei das aliterações no "...pousar..." e "...posar..."; Na "...pose.. pouso..ponteiros...repouso...pousado..." uma continuação de PPs que parece o passar do ponteiro. A Torre um elemento fálico, é simbolo também de aprisionamento. Fez-me lembrar o Big Ben londrino. O tempo é uma ilusão tremenda que inspira filósofos, físicos, antropólogos, sociólogos, historiadores, toda a comunidade científica e o zé ninguém e, claro está, os poetas. Na torre do relógio E o Tempo só parou para pousar, ou talvez posar para uma foto na Torre do Relógio. Depois de sua pose no seu pouso, seguiu seu caminho voando lá no alto nos ponteiros do relógio. E nós retivemos o repouso do tempo pousado num retrato. Leia mais: https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=335706 © Luso-Poemas
Criado em: 23/6 8:53
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Comentário a "Cores ímphares", de Vania Lopez |
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Administrador
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2/10/2021 14:11 Mensagens:
484
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Link para o texto original
"Cores ímphares", de Vania Lopez por cá o céu anda bocejando numa menstruação de nuvens apliquei nele umas tatuagens de estrelas pra dar um charme no quintal depus um silêncio de giz numa referência à seus olhos uma lamparina na varanda não faltam sombras tuas velejando no pensamento vou arar o oceano deixar tudo límpido pra gente sujar com cores ímpares não sei se a noite virá amanhã mas se vier venhas com ela traga algo para ansiar com tudo que é adiado o portão já está florido para o eco dos seus dedos ----------------------------- Percurso de leitura nº 26 (se quiser conhecer os anteriores, fica aqui o link) Já não é a primeira vez que Vania Lopez introduz no título de um poema alguma palavra que inclui a letra 'h'. Para além de chamar à atenção, trata-se de um recurso curioso, que nos faz pensar sobre a função desta letra, que pode ou não transformar sons. Vejam-se, a título de exemplo, os poemas anteriores "Phome" (em que o 'ph' assume claramente o som 'f') ou "Phequenos quases" (em que o 'h' tem um efeito sonoro nulo, mas visualmente parece remeter para uma versão mais antiga da língua, em que a fonética não era necessariamente determinante na grafia da palavra, como se tentou fazer a partir dos diversos Acordos Ortográficos, desde final do séc. XIX até 1990). Há, claro, um lado lúdico e expressivo nesta marca linguística, que torna reconhecíveis os poemas desta autora, uma espécie de antecâmara para o estilo muito peculiar desta poeta. Ainda no título, destaco o duplo sentido do termo 'ímpar'. Por um lado, temos o sentido de algo que não é comum, que é invulgar ou peculiar; por outro, um algarismo que não é par. Se restringirmos a palavra 'par' ao significado de 'conjunto de duas pessoas', consideraremos ímpar o número um (uma referência à solidão?), ou três (que pode ser, de certa forma, uma multidão, ao falar de um par amoroso, por exemplo). E, de facto, é de solidão que falamos: o "silêncio de giz", as "sombras tuas", o pedido de encontro no final do poema – tudo aponta para a ausência e para a solidão. Perante essa ausência do 'tu', a vida corre aborrecida (a personificação do "céu" que "anda bocejando" é um bom exemplo disso). A resposta do 'eu' vem sob a forma de irrequietude, concretizada em verbos de ação: "aplicar", "velejar", "arar". Esta identificação do sujeito poético com o "céu" ganha nuances mais específicas com o recurso à palavra "menstruação", símbolo maior do ser feminino e dos ciclos a que toda a vida, pelas leis da natureza, está sujeita. Contraposto ao firmamento, temos a superfície, o "quintal", o solo onde se acende uma "lamparina na varanda", ou o "oceano" do "pensamento". O mais alto e o mais baixo, o sublime e o terreno, a ausência e a presença – numa revisão do platonismo, que não se deixa encerrar numa redoma intelectual, mas ao qual se responde com uma delicada sensualidade. Assim se passa com o convite para o amor dirigido a um "tu", para se "sujar com cores ímpares" ou para entrar no "portão já [que] está florido / para o eco dos seus dedos", uma belíssima imagem subliminar do encontro dos amantes. O "eu", vazio por dentro, mas preparado para o amor ("florido"), espera o toque do amado e no "eco dos seus dedos" pressentimos a antecipação de uma nova ausência, de um novo vazio, de novas recordações, repetindo-se o ciclo solidão/encontro. Basta, no fundo, "algo para ansiar", mesmo que esse momento de envolvimento amoroso seja fugaz e permanentemente "adiado".
Criado em: 23/6 8:35
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Re: Odeio Séries |
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Administrador
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2/10/2021 14:11 Mensagens:
484
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Há séries que valem desde os primeiros segundos. Estas duas -- True Detective e Narcos -- têm um genérico que deixa logo o espectador a salivar:
Criado em: 22/6 10:45
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Re: Odeio Séries |
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Muito Participativo
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Foi uma aprendizagem. Agora verifico logo quantas temporadas tem uma série. Geralmente fico-me pela primeira.
Como referido, há muitas, boas, más, assim assim. Destaco duas: O Homem das Castanhas; Dead Wind. Ambas provenientes dos nortes. Entre outras, claro está.
Criado em: 22/6 6:23
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Re: Odeio Séries |
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27/10/2006 19:09 De Aguiar, Viana do Alentejo
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Irmãos de Armas (Band of Brothers); Vikings; Shogun; Silo e tudo (até agora) no circulo Walking dead e Starwars. Os 3 primeiros pelo envolvimento histórico e os outros porque gosto de boa (na minha opinião) ficção. Há outros mas estes estão entre os meus eleitos.
Criado em: 21/6 14:44
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A boa convivência não é uma questão de tolerância. |
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