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Re: CINEMA - Os filmes da minha vida

Membro desde:
6/11/2007 15:11
Mensagens: 2088
Uma breve homenagem a Jim Carrey.

Não consigo descolar a sua carreira da comédia.
A Máscara, chegou-me a irritar, apesar de ser um blockbuster e ter tido sequelas.

Mas, depois, surge, na minha opinião um perturbador (tenho de lhe chamar assim) The number 23.

É um filme realizado por Joel Schumacher com Jim Carrey, Virginia Madsen.

As interpretações são de luxo.

Criado em: 11/7 8:39
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Sou fiel ao ardor,
amo esta espécie de verão
que de longe me vem morrer às mãos
e juro que ao fazer da palavra
morada do silêncio
não há outra razão.

Eugénio de Andrade

Saibam que agradeço todos os comentários.
Por regra, não respondo.
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Re: A Música que nos inspira - # perdi a conta

Membro desde:
6/11/2007 15:11
Mensagens: 2088
Perfeito para música.
Igualmente perfeito para o "Odeio Séries" do Fórum também...

Um copypaste, na minha opinião...

Obrigado pela lembrança

Criado em: 6/7 8:47
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Re: A Música que nos inspira- # perdi a conta / HC
Super Participativo
Membro desde:
23/5 2:48
Mensagens: 168
-
Olá, HC.

Haverá melhor série do que a Twin Peaks?
Haverá música de série que tenha ficado mais nos nossos ouvidos a ecoar do que essa do genérico de Angelo Badalamenti?
Haverá melhor recomendação do que qualquer obra de David Lynch?

Ninguém sabe ainda, nem nunca saberá, onde está Laura Palmer. Talvez o tronco que pensa e fala ...

Ótimo conselho. Obrigada.

Bom fim de semana ☺️
Beatrix


Criado em: 6/7 7:32
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Comentário a "Já não sei se há domingo" de Idália

Membro desde:
6/11/2007 15:11
Mensagens: 2088
Este comentário também se encontrará disponível no perfil do utilizador na caixa de comentários do poema.
O poema, na sua íntegra, estará legível após o comentário.

Não lendo o poema, isto é, se nos fixarmos apenas no título, há nele algo de perturbador. Incómodo.

E se um dia da semana desaparecesse?
Um qualquer?
Como faríamos, por exemplo, no trabalho?
Como iriamos organizar as nossas tarefas sem, por exemplo, segunda-feira?
Existir algo tão real, e ao mesmo tempo tão impalpável, como um dia semanal requer engenho, observação, sistematização, apropriação, até se tornar parte da nossa língua. Da nossa verdade.
A noção de dia parece óbvia. Cada vez que vemos "...o sol a nascer..." repete-se o dia. E damos a isso um nome: dia.
Depois, se fizermos um exercício de memória, ou escrevermos, quantos sóis (ou dias), precisamos até se repetir um determinado "...luar...". Temos a noção que cada lua cheia (por exemplo) pode ter também um nome. E chegamos ao afamado mês.
Nada tem de especial, mas nomeá-los tem um quê de maravilhoso, se nos pusermos a pensar nisso.

Séculos a aperfeiçoar isto do tempo, e ainda o espanto pode entrar na vida dos poetas, por causa sua.

A escolha de domingo, não é casual.
Para a maioria, domingo é um dia especial.
Segundo os livros sagrados das religiões monoteístas, é o segundo dia consagrado ao descanso.
E o primeiro dia da semana. O começo.
Não é à toa que se chama ao seguinte SEGUNDA-feira. É a segunda jornada.
Mas podemos facilmente achá-lo o último também. Devido à supracitada organização de muitos trabalhos.
O domingo neste caso é uma metáfora à alegria, à retribuição do descanso após o esforço do trabalho semanal, à folga. Até à liberdade (para quem considera o trabalho uma prisão).

O título é colocado em forma de dúvida.
"Já não sei se há..." faz uma rima engraçada a meio, e outra aliteração nos Esses que acrescenta graça.

O título condiciona muito cedo o leitor, e o sujeito poético fica identificado logo ao início, na primeira pessoa.

Um dos critérios de Saúde Mental é a orientação no tempo. Os outros são, no espaço, e na própria pessoa (entre outros).
Alguém que não saiba "a quantas anda" costuma ser mau sinal.

Mas foi isso que o sujeito poético pretendeu no título, que se repete no corpo de texto, mas que parece ser o verso com que se começa.
Acho que, mais do que apenas melancólico, chega a ser violento.

Obliterar, de vez, um dia de semana é ainda mais perturbador (a expressão com que comecei). Se for domingo, então, é o fim da macacada.

Prefiro que acabe segunda-feira.


Já não sei se há domingo


Já tive uma rua inteira
aberta
cheia da luz de domingo
e uma porta deslumbrada
por onde essa luz entrava
completa.

Tinha também um rio
que passava ao pé da porta
de águas mansas e frescas
onde a vida se espelhava
e o meu corpo suspirava
pelo brilho de domingo
das flores
e das borboletas.

E nos meus olhos de mar
sorria a pureza do mundo
cabia um céu de gaivotas

[até deus tinha um lugar]

dentro dos meus olhos de mar
ao domingo.

Já não tenho nada
já não quero nada
já não sei o meu lugar
já não sei se há domingo
nem mesmo se quero o sol
a nascer detrás da noite
a ofuscar o luar
em cada madrugada.

Leia mais: https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=370869 © Luso-Poemas

Criado em: 6/7 5:58
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Re: A Música que nos inspira - # perdi a conta
Administrador
Membro desde:
15/2/2007 12:46
De Porto
Mensagens: 3709
olá

onde está Laura Palmer ?

da icónica série/1990 " Twin Peaks" de David Lynch, eis o genérico do compositor Angelo Badalamenti ( 1937-2022)

bom fim de semana e boas inspirações

atenciosamente
HC


Criado em: 5/7 12:13
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Re: ARTES QUE VERSAM p/ todos
Super Participativo
Membro desde:
23/5 2:48
Mensagens: 168
-
Olá.

Venho pedir as minhas desculpas pela falha sistemática tida nas imagens.
Havia um problema no download e no armazenamento das mesmas que impedia depois que fossem vistas.
Julgo que o problema estará agora resolvido. Assim o espero.
Obrigada pela compreensão.

Aguardo a v. participação também.

Fiquem bem.
Beatrix

Criado em: 3/7 16:48
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Armazenamento de imagens (com WordPress)
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25/1/2006 13:24
Mensagens: 157

Criado em: 3/7 15:49
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Re: ARTES QUE VERSAM - Fotografia + Escultura 3
Super Participativo
Membro desde:
23/5 2:48
Mensagens: 168
Bjork - fotografias de concertos e cenários, chapéus, alguns fatos e máscaras (escultura), estas últimas feitas por James Merry
Além dos concertos, algumas das fotos da Vogue Scandinavia, deslumbrantes e absolutamente "fora da caixa".
Isto, sim, é uma diva. Se as houvesse.

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REFERÊNCIAS E VER MAIS:
https://www.facebook.com/bjork
https://www.facebook.com/jtmerry.embroidery



Criado em: 2/7 22:06
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Re: ARTES QUE VERSAM - Fotografia + Ilustração 2
Super Participativo
Membro desde:
23/5 2:48
Mensagens: 168
Elisabeth Ladwig - Forsythia Leviosa

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Retirado de:
https://elisabethonearth.com/
https://www.facebook.com/ElisabethonEarth/


Criado em: 2/7 21:19
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Comentário a "Tratado breve do que vocês lhe fizeram" de ruacozuaco

Membro desde:
6/11/2007 15:11
Mensagens: 2088
Este comentário também se encontrará disponível no perfil do utilizador na caixa de comentários do poema.
O poema, na sua íntegra, estará legível após o comentário.

Mataste-me várias vezes.

Com "... o som esquálido..." - metáfora simples, mas bem conseguida (quase excelente).

"... para os que comem a luz...", era bom que fossem vários nesse conSumo.
Há muitos que passam pela luz e nem a veem. Quanto mais consumirem. Gostei do verbo Comer. Traz algum terra-a-terra, por comparação a outros "mais bonitos" e (ab)usados em poesia. Desenjoa e tem um efeito assaz poderoso.

Há um certo provérbio que diz que o silêncio é de ouro. Sendo que a Palavra é de prata.
Andamos então nós aqui a peneirar prata, em vez do mais caro. Deitamos o ouro fora e prateamos o que podemos.
Foi o que o segundo verso me trouxe.
Convenhamos que foi ele que me manteve no poema, apesar do "...afaga o dorso..." inicial também ser auspicioso.

De todo o texto, eu destacaria a segunda estrofe.
O verbo ser é muito difícil.
O uso da primeira pessoa do plural, tem o condão de universalizar o poema.
Se somos "...As prováveis causas da evaporação do racional..." tornando esse "...somos...", irracionais (ou, pelo menos, em parte), depois somos, também, "...Os que se cimentam com a razão à porta de cada jardim do adeus...". Que maravilha de verso, que o autor resolveu não fazer quebra, tornando-o tão extenso, dos maiores.
Ou seja, o seu contrário.
Se "...somos..." algo, e o seu contrário, "...somos..." tudo, ou seja, completos.

Apesar do "...som esquálido..." que já salientei, tenho dúvidas acerca da terceira estrofe.
Apesar de muito bem escrita (tomara muitos), acho que é um pouco longa demais.
Se estivéssemos no fórum, naquele tema que tentaste ressuscitar, que chama-se agora "poemas a várias mãos", provavelmente eu tiraria.
Mas isso sou eu, que tenho a mania.

Acho que fomos (do verbo ser) muito bem tratados por mais um grande poema teu.
O que nós fizemos?
Foi ler-te.

Eu acredito.

Abraço.


Tratado breve do que vocês lhe fizeram


Quem lhe afaga o dorso,
Quem escolhe as palavras de prata,
Que obscurecem a lua de papel que a adormece a cada noite,...

Somos os mesmos,
As prováveis causas da evaporação do racional,
Os que se cimentam com a razão à porta de cada jardim do adeus,....

Haverá letras grandes nos passos de silêncio com que nos afastamos,
Som esquálido,
Predação pura na forma como ela chora nas nossas mãos,
E depois restabelece a paz venturosa com que encena cada regresso,...

E é vosso cada momento em que os olhos dela marcam o ritmo,
Da forma gratuita como o mundo lhe baloiça entre os pés,...

E saber que ela nem sequer é real,
Para os que comem a luz ao acreditar que sim



Leia mais: https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=373323 © Luso-Poemas

Criado em: 1/7 6:44
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