Teu coração chora ( Homenagem à Vóny Ferreira)

Linda homenagem à poetisa Vóny.Parabéns às duas poetisas.Beijos doces da Naty.

agora que estou de férias e conhecendo bem a obra da poeta vóny ferreira, causa-me alguma tristeza que ela abandone o site. principalmente porque pelo que acompanhei sempre por fora é alguém que sempre promoveu a poesia dos colegas. sempre mostrou generosidade para com os demais. como leitora espero igualmente que a vony reconsidere, mas se não for o caso certamente os seus verdadeiros fãs acompanharão os seus passos por outros sítios.
cumprimentos rosa

uma das coisas que mais admiro em vc minha amiga é essa amizade sincera que sei que tens, já tive a oportunidade de ver esse vídeo é lindo demais...
a sua poesia a poetisa Võny e um tributo a um coração que esta triste, mas que ela tenha força, sempre estaremos aqui como admiradoras para todos os momentos...amizade é a essência do amor ágape e tb continuidade de sermos irmãos mesmo distantes.
beijo as duas com carinho e muita paz do mestre.
Nina

P.S - mais tarde é ligação direta..ligo-te

a cada dia muita paz nessa caminhada

O CORAÇÃO, ÁS EMOÇÕES,Á ESTRELAS, PALARVAS ENCANTES QUE FORMA ESSA POESIA MARAVILHOSA, EM OFRMA DE HOMENAGEM. MUITO LINDO.

DEIXO MEU ABRAÇO

Olá poetisa! Tudo mui lindo aqui, especialmente esta homenagem a grande poetisa Vony Ferreira! Um abraço com meu carinho para ambas!

Maravilhoso texto e maravilhosa homenagem para a Vóny,

ela merece mesmo , pois é um belo coração e possui uma magnífica escrita. Esperemos que retorne ao LUSO.

Parabéns querida Rosangela pela significante atitude e pelo belo texto.

Bjs,ALICE

Bom dia Rosangela, seus versos ficaram perfeitos nesta narrativa de um desencontro amoroso, em que alguém sai machucado sempre, meus parabens, MJ.

Boa tarde!Oiee Rosangela

Linda homenagem....parabéns a vóny merece mesmo...o pouco que tive contato com ela gostei de sua amizade.

Espero que ela volte ao luso.

Abraços as duas.

Querida Rosa e restantes amigos que deixaram aqui o seu comentário.
Jamais esquecerei os amigos, jamais esquecerei todos aqueles que me proporcionaram momentos de prazer com os seus escritos e até alguma emoção na complementaridade não menos interessante de interagir com pessoas diferentes com refinadas sensibilidades.
Apetece-me fazer esta pausa. Tenho outras prioridades não só no mundo da escrita como até em termos de vivência mais saudável com a natureza.
Jamais esquecerei o site, o que ele me proporcionou e o carinho de muitas e muitas pessoas que (sei) gostam do que eu escrevo.
Um dia... quem sabe? Talvez me apeteça voltar.
Beijinhos Rosa querida e todos os outros amigos que amavelmente comentaram esta homenagem.
Deixo-vos com um texto meu... (perdoem-me a imodéstia, que adoro!) Beijinhos


Maldita hipocrisia que se fantasia quase sempre de intenções abençoadas por deuses perdidos. E eu que detesto as máscaras e o Carnaval!
Que não esqueço o lírio branco que floriu no bolso do meu casaco, quando a meninice media forças com a curiosidade de aprender os valores de uma vida confusa, onde deparei quase sempre com o contrário do que profetizavam.
Deixas-me falar desse lírio branco?
...É uma espécie de amuleto, sagrado, que guardo na minha memória cada vez mais debilitada. A sua beleza é espelhada pelo sol que desmaia nas suas folhas despreocupadamente. Uma beleza e deformidade que o enfeita, inicio e fim de tudo. Também as flores têm alma. Principalmente este lírio que nasceu num bolso roto onde guardava uma pastilha elástica debruada de terra. A maior beleza desse lírio está porventura nessa junção sincera de quem anseia pegar o sonho pelos cornos de um caracol em busca dos resíduos da chuva.
Sempre que o procuro, vai abafando o cheiro acne dos que vomitam mistelas indescritíveis, muitas vezes por despeito ou por serem muito menos do que deveriam ser, como seres humanos fazendo parte de um abrangente sistema onde é possível viver-se harmoniosamente. Basta aceitar a chuva e o sol, na mesmíssima proporção.
Sabes?
Encontro-o algures, nos caminhos de ninguém. Visito-o descalça, nos momentos em que o meu cansaço se senta na terra árida onde ele agora cresce, instintivamente sabendo que as forças se redobrarão, como um velho sino numa igreja abandonada.

Maldita hipocrisia!

…Um dia como se fosse uma toupeira, querendo esconder-me do vento agreste que açoitava a minha crença, tentei removê-lo daquele oásis desértico.
Desisti quando encontrei debaixo do seu caule profundo e grosso um búzio que um dia se quezilou com o mar, e que teima em suspirar por ondas salinas, como um fantasma que se recusa a partir em direcção à luz redentora.
Todos nós somos reféns da memória…! E da maldita hipocrisia!
Seremos capazes de fugir a essa praga?
...Um lírio branco olhará o sol por entre as nuvens, indiferente ao tempo que lhe resta. O bolso do meu casaco já só guarda as raízes...!

Vóny Ferreira

Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/ne ... ryid=180798#ixzz1QUUPxPuz
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Olá amiga, venho deixar o meu carinho às duas poetizas amigas na esperança que tudo fique bem.
beijinhos para as duas
mariagomes

que linda voce é! Vóny vive em nossos corações, Linda e merecida homenagem, aqui as palavas se tornam poucas... bjs duplos

Rosângela,
Essa enorme e infindável sensibilidade da Voninha está toda aí. Não poderia deixar de vir também dar aquele abraço a esta grande senhora da poesia e amiga que muito prezo e aprecio.
Para ti também um, bem apertado.
Nanda